1º. Natureza. Preguiça é o apego desmedido ao descanso que leva a omitir nossas obrigações, ou a descuidá-las. O espírito e o corpo do homem que trabalha necessitam de repouso. Mas, este não pode vir a ser regra geral, e com que o único fruto da existência.
Distinguem-se:
a)
preguiça espiritual;
b) preguiça corporal.
b) preguiça corporal.
Aquela
é falta de ânimo, de coragem no cumprimento dos deveres
religiosos, na oração. Esta é desleixo das nossas obrigações
de estado.
2º.
Efeitos.
A preguiça faz ociosa a vida, e franqueia, a todas as
tentações, os caminhos da alma. "A preguiça é a mãe de todos
os vícios". A preguiça espiritual põe em perigo a salvação
eterna, pois "cada um há de receber a própria remuneração,
conforme o próprio trabalho" (I Cor III, 8).
3º.
Malícia.
É pecado grave, a preguiça, quando chega até o esquecimento
de Deus e das nossas obrigações mais importantes.
4º.
Remédios.
Para extirpar a preguiça, reflita-se que o trabalho é lei
universal imposta pelo Criador. Os ricos não são
dispensados. Existe, para eles, o grande dever da caridade,
que os manda trabalhar a fim de aliviar, mais eficazmente, a
sorte dos pobres.
Comentários
Postar um comentário